Título: Sherlock Holmes: A Game of Shadows
Gênero: Ação/Suspense
Ano de lançamento: 2011
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Noomi Rapace
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Kieran Mulroney, Michele Mulroney
Produção: Dan Lin, Joel Silver, Lionel Wigran, Susan Downey
Música: Hans Zimmer
Particularmente, gostei mais desse
filme do que o primeiro de Holmes. Acho que parte disso – grande parte –
se deve ao vilão deste, que diferente de Blackwood com um “quê” de
sobrenatural, o professor Moriarty é um acadêmico renomado, longe de
suspeitas, exceto para Holmes.
Ele descobre o grande plano de Moriarty que pode mudar todo o mundo,
porém não é nada fácil lutar contra o professor, pois, assim como
Holmes, ele possui uma capacidade de dedução incrível, o tornando um
ótimo e perigoso rival.
Holmes mais uma vez, solicita a ajuda de seu amigo Watson, que está às vésperas do casamento, mas “decide” ajudar no que Holmes chama de “o maior caso de sua carreira”.
Bom, se você gostou do primeiro filme, com certeza irá gostar ainda mais
deste. A trama é mais envolvente, visto o vilão Moriarty ser um grande
desafio para Holmes. A cena no final, durante um jogo de xadrez entre os
rivais, é emocionante, perfeita. Na cena, tanto Holmes, quanto
Moriarty, revelam suas cartas na manga, onde o famoso flashback encaixa
as peças. Nela, fica ressaltado em como os dois são parecidos, como se
odeiam e, ainda, como se respeitam.
Há dois personagens novos, a cigana
Sim que está envolvida na trama e deseja encontrar o irmão, envolvido
com Moriarty. Ela tem grande importância na trama, porém muitas vezes é
esquecida. Acho que ela não foi trabalhada como deveria. Com muita
freqüência, parece que se ela simplesmente sumisse do filme, não
acarretaria em muita coisa. E, o irmão de Holmes, Mycroft que é mais
envolvido na vida política, porém o jeito “largadão” é o mesmo do irmão.
Ele é responsável por grande parte do humor no filme.
Se você assistiu ao primeiro filme, me pergunta: Onde está Adler nisso tudo? Irene Adler – a única mulher que Holmes amou - tem uma grande participação no primeiro filme, mas no segundo logo sai de cena – vocês verão o porquê. Porém isso não diminui sua importância para a solução do caso por parte de Holmes.
Não há nem o que falar da atuação de
Robert Downey Jr. e Jude Law, que como no primeiro filme, os dois têm um
trabalho em equipe perfeito, uma sincronia que deixa tudo mais real e
interessante.
O final deste, diferente do outro, não tem aquele gancho para um segundo filme. Bem, dá a entender que eles planejam sim fazer um terceiro filme para Holmes, mas não achei tão sugestivo como no filme anterior.
Bom, se tiver oportunidade e já gostou do primeiro filme, assista o segundo. Tenho certeza de que não há nada que o faça se arrepender, assim como eu não me arrependi. Tenho certeza que você irá rir e se empolgar e ainda sair cantarolando a música tema do filme.
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