Gênero:
Comédia; Horror; Suspense
Duração: 92
min
Ano de
lançamento: 2006
Direção: Scott Glosserman
Roteiro: Scott Glosserman; David J. Stieve
Produção: Scott Glosserman
Orçamento: Informação
não encontrada
Elenco: Nathan Baesel (Leslie Vernon); Angela Goethals (Taylor Gentry); Robert
Englund (Doc Halloran); Scott Wilson (Eugene); Zelda Rubinstein (Mrs.
Colliwood); Bridgett Newton (Jamie); Kate Lang Johnson (Kelly); Ben Pace
(Doug); Britain Spellings (Todd); Hart Turner (Shane); Krissy Carlson (Lauren);
Travis Zariwny (Dr. Meuller)
Sinopse: O próximo grande psicopata do horror slasher dá
permissão à uma equipe de jornalismo para fazer um documentário exclusivo sobre
a sua vida e como ele planeja o seu reinado de terror sobre a pacata cidade de
Glen Echo. Leslie Vernon ao longo do documentário desconstrói todas as
convenções e arquétipos do gênero de horror, mais especificamente, os filmes de
psicopatas, como: Jason Vorhees, Michael Myers e Freddy Krueger.
Trailer:
Análise:
“Toda
cultura, toda civilização, desde o princípio, tem monstros. O bem sobre o mal.
Você precisa ter o mal, não é?”
—Eugene,
personagem de “Por Trás da Máscara”.
Leslie Vernon e sua entrada triunfal já caracterizado como sua persona assassina. |
Zelda Rubinstein (Mrs. Colliwood) e Leslie ao fundo. |
O filme acontece em sua
maior parte como um documentário e alterna em alguns momentos para uma visão
diferente da câmera tremulante. A equipe de jornalismo que acompanha Leslie
Vernon durante o planejamento de sua ascensão como o próximo representante da
nata dos assassinos seriais é formada pela gentil, simpática e bela repórter de
visual recatado Taylor Gentry e os câmeras Doug e Todd que não chegam a se
destacarem no enredo, mas funcionam como bons ganchos para a atuação de Angela
Goethal (Taylor Gentry).
Leslie Vernon. |
Leslie e Taylor Gentry |
A história de como
nasceu a lenda do fantasma de Leslie Vernon na cidade de Glen Echo não possui
qualquer traço de originalidade, contudo isso não desmerece a obra, pois se ela
segue antigos padrões em alguns quesitos, compensa em originalidade em muitos
outros pontos. Aliás, no roteiro somos frequentemente levados a questionar o
que são informações reais e o que pode ser invenção da mente de Leslie que,
apesar de parecer possuir um grande autocontrole emocional frente às câmeras, não
deixa de ser um lunático.
Além da troça com os clichês, recebemos algumas dicas preciosas de Leslie Vernon de como sobreviver a uma situação em que encontremos um assassino serial que siga os moldes dos quais ele é fã. Isso é um deleite para pessoas que, como eu, adoram e às vezes se percebem passando horas debatendo sobre filmes de terror e como os personagens poderiam agir para sobreviver. Inclusive, vale avisar aqui sobre o lançamento de um livro que será publicado pela editora Dracaena: 3355 - Situações Que Você Deve Saber Para Não Morrer Como nos Filmes de Terror. Fique atento à este livro, acho que vai valer muito a pena adquiri-lo. Mas voltando ao assunto do post...o filme conta também com algumas participações especiais de ícones dos filmes filmes de terror, como: Zelda Rubinstein (Poltergeist), Kane Hooder (Sexta-Feira 13 - Parte 7: A Matança Continua, Jason Vai Para o Inferno - A Última Sexta-Feira e Jason X) e Robert Englund (ator que ficou famoso interpretando o personagem Freddy Krueger).
Robert Englund é o único dentre os ícones do terror que conseguiu um papel de destaque e, diga-se de passagem, importantíssimo, pois ele encarna o Doutor Halloran, personagem que serve de contraponto para o mal que usa Leslie Vernon para se manifestar. A única coisa que lamentei é que não houve um desenvolvimento maior do personagem de Robert, acho que o talento dele ficou demais em segundo plano e o filme poderia ter sido ainda melhor se dessem a devida atenção a um astro deste porte.
O desfecho nos reserva uma surpresa que deixa o filme ainda mais interessante e nos proporciona um final agradável e que foge do óbvio. Uma última observação: deixem os créditos finais passarem completamente, há um último deleite ao som de "Psycho Killer" da banda Talking Head que fecha com chave de ouro esse filme que é ao mesmo tempo uma homenagem aos filmes de terror clássicos de nossa infância e uma brincadeira com os seus clichês que apesar de tudo sempre nos divertem. Abraços e até breve! Bom filme à todos!
Além da troça com os clichês, recebemos algumas dicas preciosas de Leslie Vernon de como sobreviver a uma situação em que encontremos um assassino serial que siga os moldes dos quais ele é fã. Isso é um deleite para pessoas que, como eu, adoram e às vezes se percebem passando horas debatendo sobre filmes de terror e como os personagens poderiam agir para sobreviver. Inclusive, vale avisar aqui sobre o lançamento de um livro que será publicado pela editora Dracaena: 3355 - Situações Que Você Deve Saber Para Não Morrer Como nos Filmes de Terror. Fique atento à este livro, acho que vai valer muito a pena adquiri-lo. Mas voltando ao assunto do post...o filme conta também com algumas participações especiais de ícones dos filmes filmes de terror, como: Zelda Rubinstein (Poltergeist), Kane Hooder (Sexta-Feira 13 - Parte 7: A Matança Continua, Jason Vai Para o Inferno - A Última Sexta-Feira e Jason X) e Robert Englund (ator que ficou famoso interpretando o personagem Freddy Krueger).
Doc Halloran e Taylor Gentry |
O desfecho nos reserva uma surpresa que deixa o filme ainda mais interessante e nos proporciona um final agradável e que foge do óbvio. Uma última observação: deixem os créditos finais passarem completamente, há um último deleite ao som de "Psycho Killer" da banda Talking Head que fecha com chave de ouro esse filme que é ao mesmo tempo uma homenagem aos filmes de terror clássicos de nossa infância e uma brincadeira com os seus clichês que apesar de tudo sempre nos divertem. Abraços e até breve! Bom filme à todos!
Dica de Leslie Vernon para sobreviver à um assassino: Quando ver um corra sempre em frente, nunca olhe para trás, você não vai gostar do que vai ver. |
Não sou fã desse tipo de filme, mas confesso que a história parece ser original e bem desenvolvida. E realmente... Que jornalista LOUCO ia querer ficar na cola de um serial killer? LOL mas jornalista é uma raça doida, então...HAHAHAHHA
ResponderExcluirAdoro o modo como vc expôs o filme, e ainda ali no meio, dando dica de livro. Parabéns! :)
Beijooooooos
Gleice, esse filme vale a pena ser visto porque não apela tanto para a violência e se preocupa em caprichar nas atuações. Não é um terror de sangue exagerado, mas um longa-metragem, como mencionei, que procura explicar e brincar um pouco com as grandes produções dos anos 80 e 90. Agradeço seu elogio, isto vindo de alguém que escreve textos maravilhosos para mim significa muito! ^-^
ExcluirBeijos!
Amei esse filme. Mt boa a curiosidade
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